terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A GRANDE AVENTURA " ARÁBIA SAUDITA "

11-02-2010
10:00 Lá me levantei ainda um pouco atordoado com isto tudo e a tentar não entrar em paranóia, enfim, como já tinha passado a hora do pequeno almoço aki no Camp e estava com alguma agastura no estômago lembrei-me que tinha visto uma coisa parecida com café dos nossos lá entrei assim com um ar desconfiado e perguntei ao man se aceitava euros ele com um ar estranho lá me disse que sim, e todo contente lá tomei o meu pequeno almoço e aproveitei para lhe perguntar como cambiava dinheiro local, logo de seguida descubro um multibanco e zás lá vou levantar uns trocos, passado algumas idas ao cafezito começo a sentir que a moeda local faz lembrar o escudo de antigamente, altura em que nós tinha-mos 5 contos e dava para imensas coisa, por aqui é parecido, um pouco mais tarde conheci um francês e lá estávamos nós a falar de nada, ele em inglês macarrónico e eu aspas aspas, mas lá nos fomos entendendo, no meio de toda esta confusão dei comigo a pensar esta malta até é porreira e gosta de ajudar. Já ia a meio da tarde e a pessoa que disse que vinha ter comigo nada de dar notícias, tentei não ficar preocupado, lá fui até à minha pocilga e nisto encontro um indiano a limpar a caserna, após breves segundos meto conversa com ele; uma pessoa 5 *****, logo de seguida comecei a questionar sobre um monte de duvidas que iam na minha mente, ele sempre muito simpático lá ia respondendo na medida do possível  aquilo que sabia, por impressionante que pareça falo com os indianos e pakistaneses em inglês e entendermo-nos ás mil maravilhas, com o francês andávamos ali os dois a apanhar bonés de um lado para o outro. A noite chega  e durante todo dia a família a telefonar com duvidas e sobressaltos sobre o meu bem  ou mal estar, coisa que não conseguia responder, pois eu próprio ainda não sabia o que estava a fazer. A noite por estes lados cai cedo, já pró tardinho ainda ninguém me tinha dito nada, após várias tentativas frustradas para falar com alguém daqui, nada os nervos começam a tomar conta de mim, e não consigo pregar olho a noite toda, valeu-me o notebook e  a colectânea de filmes que eu armazenei nele, mas sempre a tentar não entrar em histerias palermas.

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